MESAS PROPOSTAS
15/10/2019
14h00
15/10/2019
14h00
IRMÃOS GRIMM, ANDERSEN E TOLKIEN: DO TEXTO À ADAPTAÇÃO AUDIOVISUAL. ONCE UPON A TIME, FROZEN, O REINO CONGELADO E O SENHOR DOS ANÉIS (TRILOGIA).
Profa. Dra. Sandra Trabucco Valenzuela FAM/USP
Proponente e Coordenador da Mesa
Dra. Lígia Menna (UNIP/USP)
Me. Cristina Casagrande (USP)
E tudo começou ao redor de uma fogueira... Contar histórias é uma atividade universal que cultiva a imaginação, a preservação de tradições e informações compartilhadas por uma sociedade, promovendo a harmonia, a emoção e a construção da identidade. Transmitidas através da oralidade, as narrativas divertiam e ensinavam através elementos que misturavam a realidade e a ficção, o real e o imaginário. Muitos foram os responsáveis por coletar, dar forma e popularizar tais narrativas, fixando-as através da linguagem escrita direcionada ao universo infantil e juvenil, entre eles, Charles Perrault, os Irmãos Grimm, Hans Christian Andersen, entre outros. Branca de Neve, Chapeuzinho Vermelho, Cinderela, A Rainha da Neve, João e Maria são algumas das histórias contadas e recontadas, e que ganharam versões nos mais diversos formatos: filmes (live action e animação), séries, games. Insere-se também neste paradigma da criação de mundos únicos, capazes de unir e construir elementos mágicos, míticos e folclóricos, O Senhor dos Anéis, de J. R. R. Tolkien. A proposta da presente Mesa Temática é refletir sobre textos pertinentes ao âmbito da literatura infantil e juvenil e sua adaptação para os audiovisuais. Serão abordados aqui animações, filmes e séries, a saber, Branca de Neve (Disney, 1937), O reino congelado (ou Snow Queen, 2012, animação russa), Frozen (Disney, 2014), Once Upon a Time (ABC/Disney, 2011) e a trilogia O Senhor dos Anéis (direção de Peter Jackson, 2001, 2002, 2003).
15/10/2019
14h00
O ENSINO E O MERCADO AUDIOVISUAL COEVO
Prof. Dr. Paulo Cezar Melo (ESPM)
Proponente e Coordenador da Mesa
Gisele Jordão
Neusa Nunes
Vicente Mastrocola (Vince Vader)
A contemporaneidade descortina vertentes que não necessariamente são antecipadas ou programadas. Os referenciais culturais, políticos, econômicos e tecnológicos corroboram com isso. O mercado do cinema e audiovisual no mundo é muitas vezes visto como tecnicista e de formação exata face estas afirmações. Desta forma o saber humanista fica descaracterizado, ou unicamente posicionado nas áreas mais criativas, como nas narrativas verbo-visuais. Mas surge o momento de rever estes paradigmas e aventar novas possibilidades. Eis então que este grupo de professores doutores, apresentam através de uma discussão transdisciplinar e amplamente abalizados nas Diretrizes Curriculares Nacionais[1] do curso de graduação de Cinema e Audiovisual, demonstrar o quão humanista pode ser a formação do futuro profissional deste mercado. A cena político-cultural brasileira presentemente reforça a premência das discussões sobre os caminhos a serem trilhados já a partir do mundo acadêmico. Não restrito ao cenário já existente, mas ainda focando nas necessidades do mercado, o grupo apresenta focos de pesquisa em quatro áreas bem distintas, mas completamente interligadas — Produção, Arte e Cultura, Economia e Meios Digitais—, pois completam o profissional mais esclarecido, crítico e humano, sem abandonar os recursos tecnológicos que lastreiam o mundo coetâneo. A proposta desta mesa não está restrita à apresentação de ideias e casos de sucesso, mas também de diálogos e reforços de profissionais do meio e estudantes interessados no assunto.
[1] Resolução CNE/CES 10/2006. Diário Oficial da União, Brasília, 7 de julho de 2006, Seção 1, p. 29
16/10/2019
14h00
16/10/2019
14h00
ATRAVESSAMENTOS ENTRE EXPRESSÕES ARTÍSTICAS NO CINEMA
Prof. Dr. Yuri Garcia (UDESC)
Proponente e Coordenador da Mesa
Márcio Andrade (UERJ)
Matilde Wrublevski (UNESA)
Desde seus primórdios, as expressões artísticas esbarram com as concepções históricas de realidade. Funcionando como um lugar cuja função reside em apresentar aspectos imagéticos do mundo histórico, os estatutos das artes sofrem constantes mudanças a partir da emergência de artes como pintura, escultura, gravura etc. Com o advento de tecnologias como a fotografia e o cinema, vanguardas artísticas como impressionismo, cubismo, dadaísmo e surrealismo catalisam desconstruções das noções de obra de arte, em que a abstração e o imagético onírico e lúdico passam a fazer cada vez mais parte das obras e pensamentos artísticos. Na linguagem cinematográfica o lugar de uma representação ‘naturalista’ do mundo solidifica uma gramática que, a partir de componentes da literatura e teatro clássicos, instaura uma narrativa que procura a facilidade de entendimento do espectador com técnicas de fixação de mensagens e uma simplicidade de compreensão pelo roteiro. No entanto, esse meio é constantemente permeado por expressões artísticas que fogem de seu padrão narrativo clássico. Desde experiências do cinema de vanguarda em seus primórdios, passando pelo neorrealismo italiano, Nouvelle Vague e o próprio cinema novo no Brasil, as experimentações são inúmeras, procurando apresentar novas propostas artísticas. No cenário contemporâneo, o cinema narrativo clássico tende a flertar com outras possibilidades estéticas, como a videoarte, o performático etc. Essa mesa pretende abordar análises de obras cinematográficas que fogem desse padrão cinematográfico clássico e oferecer um panorama do que consideramos atravessamentos dessas expressões artísticas experimentais na linguagem audiovisual.
16/10/2019
14h00
LOREM IPSUM DOLOR SIT AMET, CONSECTETUR ADIPISCING ELIT. PHASELLUS A LACUS
Magna Dapius
Proponente e Coordenador da Mesa
Vulputate Ex Quam
Donec Ullamcorper
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17/10/2019
14h00
17/10/2019
14h00
ENTRE NUANCES POÉTICAS E INTERTEXTUALIDADES NARRATIVAS AUDIOVISUAIS
Prof. Dr. Roberto Reiniger (UAM)
Proponente e Coordenador da Mesa
Gisele Gabriel (UNISO)
João Paulo Herges (UNISO)
No intuito de celebrar a amplitude temática conquistada ao longo das dez edições do Seminário Histórias de Roteiristas, esta mesa atentará para a mais valia das tênues fronteiras científicas existentes nos estudos do roteiro do audiovisual. Tal qual sua cultura de convergência (JENKINS, 2008) ressalta a relevância do seu fluxo transmidiático, pretende-se aqui o incentivo da abordagem de outras matrizes textuais não somente enquanto metodologia de pesquisa, mas também, enquanto objetos de estudo em si (STAM, 2008). A discussão teórico-científica é tão capaz de colaborar com um estudo audiovisual, quanto a ficção literária, sua poética e narratologia, o texto de um espetáculo e a montagem da sua peça teatral, a letra de uma música e a sua partitura ou o esculpir de uma obra de arte. Todas estas obras podem traçar interseções, ultrapassar fronteiras que nos permitem ver em uma futura composição de imagem e som, o intertexto, a interdisciplinaridade e a composição desses elementos, presentes desde a escrita de seu roteiro, a gênese de sua criação. É ao enxergamos esta polifonia de sentidos que buscamos renovar o interesse mútuo e contínuo, por novas abordagens científicas e produções artísticas, sempre defendido pelo Seminário Histórias de Roteiristas
SOM E MÚSICA NO AUDIOVISUAL
Daniel de Thomaz
Proponente e Coordenador da Mesa
Leandro Oliveira
Do Broadcasting ao Streaming: Variações Audiovisuais do Concerto Sinfônico
André Olzon Rodrigues
Ouvir o cinema contemporâneo Particularidades sonoras no filme-ensaio
Os diversos usos do som e da música no audiovisual e suas implicações estéticas e sociais. A mesa é aberta a trabalhos que discutam aspectos da construção de sentidos no som e na música associados a imagens em movimento, assim como em ambientações, afetividades, narratividades etc. As análises entre som, música e imagem podem ser feitas a partir de qualquer peça audiovisual como filmes (trilhas e canções), programas de TV, publicidade (vinhetas), videoclipes, sites e games